2009-09-24

Actualmente insubstituível. Um vento frio assobiava. O reino dos fantasmas pronto a acolher-me. Os cavaleiros do Apocalipse perseguiam-me. Nem uma àrvore, nem uma moita. Caio ao chão, já não sou senão metade de um homem. É melhor não ser herói penso, e no fim continuar vivo. Nem uma erva. Falo apenas para não sucumbir ao meu próprio medo. Qualquer prece serviria para o mesmo efeito. Mais que cristão pareço agora um mouro. É como dar um salto de uma grande altura para àgua pouco profunda. O nadar a gente aguenta, mas também o salto? Quem me pode salvar do pouco futuro que me resta? Só alguém a quem eu possa compensar, restituindo-lhe o passado que perdeu... O Góis.

Sem comentários: