2010-01-10


O mundo é um lugar engraçado. Vamos passear no parque, sentir o verde, disse um. Ao chegarmos à cascata, na cascata a àgua subia para cima embora estivesse tudo um bocado para o seco. Às tantas, o S.?, o S.?, perguntávamo-nos, que o S. já era tipo saco de batatas e ficámos à espera dele, que estava muito fora dali. Mas no fundo, como boa malta, prosseguiu-se com o giro. A caverna com uma porta à entrada foi o próximo destino, sem conseguirmos entrar. Meu, tens de bater à porta três vezes, alguém se lembrou. Uma vez lá dentro, cor. Uma pista, cor. E o S. Tem vida, ainda tem vida!, sussurou-se. Naquele quadro, dentro da caverna, uma autêntica alegoria. S. e a contemplação do chão. Não era mais uma caverna. Não há estímulos. Não há interacção. Uma nova teoria surge, enquanto a câmara roda e está toda a gente a escutar, sem nunca ser muito para cima nem muito para baixo. Do cenário surgiu uma nova teoria. Uma teoria que são 50 páginas em branco, a serem preenchidas com lápis de cera. Cor, nova pista e solução para o momento. Cor, que os lápis de cera servem para desenhar golfinhos no quadro; e luz, dos sucessivos flashes do homem que mais tarde vai vender fotos para santos, duma folha, dum pedaço de parede... Porque o mundo é feito de pedaços, é feito conceito. O Góis.

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